Ijó: Dançando a herança cultutal

O projeto surgiu a partir da necessidade de articular o projeto Dança Livre na UFSC com o resgate histórico dos estilo musicais e de dança que tem origem negra e que é pouco difundido na atualidade como o Breaking , forró, Rock , Jazz, entre outros.

O projeto Ijó: dançando a herança cultural busca o resgate sócio-histórico e a desmistificação da cultura Afro por meio da expressão cultural da dança. A dança é um dos importantes recursos para a promoção da saúde mental e para o enfrentamento do racismo, pois possibilita a troca entre grupos sociais e promove a diversidade por meio da expressão cultural. O projeto foi idealizado em conjunto ao Projeto Dança Livre na UFSC, incentivado pelo NEABI- Núcleo de estudos e pesquisas afro-latinoamericanos, dos povos originários e quilombolas do campus Araranguá.

Nosso projeto, saiba mais!

Novembro Negro

NEABI convida todas as pessoas para as atividades do Novembro Negro/2023:

 

 

    

 

 

 

 

 

 

ÌLERA – grupo de pesquisa e extensão antirracista em saúde

 

Coletivo Antirracista e de Aquilombamento – UFSC campus Araranguá

Ílera, do yorubá, significa saúde em sua ampla definição, uma vida boa em harmonia com a natureza, gozar de vigor físico e boa saúde mental, é também uma saudação entre os nativos deste idioma. Há quase 500 anos, quando os povos africanos escravizados aportaram forçadamente por essas terras, trouxeram consigo histórias, vivências e culturas. Estima-se que no Brasil tenham chegado de maneira forçosa e violenta quase 2 milhões de africanos. Nosso país, do ponto de vista sociológico, é, portanto, resultado deste processo social que constituiu nossa identidade nacional, sendo grande parte da nossa população ancestral advinda da diáspora. A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) é um compromisso firmado pelo Ministério da Saúde no combate às desigualdades no Sistema Único de Saúde (SUS) e na promoção da saúde da população negra de forma integral, considerando que as iniquidades em saúde são resultados de injustos processos socioeconômicos e culturais – em destaque, o vigente racismo – que corroboram com a morbimortalidade das populações negras brasileiras. Tal política adota o caminho da promoção da saúde como diferencial, como linha de ruptura com a lógica biomédica atual, proibicionista, medicalizante e mercantilizada. Na atenção básica o desafio pode ser expresso em números. De acordo com dados do IBGE e do IPEA (2016), 68% dos usuários do SUS, são pertencentes ao grupo racial negro, constituídos por pretos e pardos. São também esses os grupos sociais mais pobres e dependentes dos serviços de saúde pública, chamados de SUS-dependentes. A promoção da saúde nesse contexto tem sido levada adiante por equipes de saúde comprometidas com essa grande tarefa nacional de promover a saúde em tempos de crise do capital. Nesse contexto a promoção da saúde é constituída por linhas importantes de intervenção. O SUS, como um sistema em constante processo de aperfeiçoamento, na implantação e implementação do Pacto pela Saúde, instituído por meio da Portaria n° 399, de 22 de fevereiro de 2006, compromete-se com o combate às iniquidades de ordem socioeconômica e cultural que atingem a população negra brasileira (BRASIL, 2006). Podemos compreender essas políticas de saúde como redes que se entrecruzam com a função de promover a saúde integral por meio da cidadania e solidariedade. Este projeto de extensão propõe-se a uma nova etapa, a saber, a interlocução e construção coletiva junto à Comunidade Quilombola Maria e Rosalina.

Curso Leituras decoloniais

Curso de leituras decoloniais e letramento racial ofertado pelo Núcleo de Estudos Afro-brasileiros, Indígenas, Quilombolas e diversidades (NEABI) da UFSC Araranguá em parceria com o Ìlera – Grupo de pesquisas antirracistas em saúde do Departamento de Ciências da Saúde. O objetivo é fornecer aos cursistas elementos de crítica da sociedade brasileira e global no que tange às problemáticas das relações étnico raciais.

Saiba mais: Projeto_Extensao_-_Leituras_decoloniais

 

PASQUIN – Projeto Multidisciplinar de Atenção à Saúde Quilombola e Indígena

Projeto Multidisciplinar de Atenção à Saúde Quilombola e Indígena tem como objetivo de promoção de saúde, prevenção de doenças e de agravos e realizar reabilitação em pessoas que moram em comunidades quilombolas e aldeias indígenas.

Conheça nosso projeto: Projeto_Extensao_-_PASQUIN___PROJETO_MULTIDISCIPL

Contato: pasquin.ufsc@gmail.com ou no Instagram

Quer conhecer um pouco da história do PASQUIN?

Então vem que vamos contar como tudo começou!
Em outubro de 2022, a @LASI – Liga Academica de Saúde Indígena, do curso de Medicina da UFSC ARA realizou uma imersão na Terra Indígena Serrinha no Rio Grande do Sul.

A atividade contou com mais de 15 estudantes de medicina e 2 estudantes convidados do curso de fisioterapia, a acadêmica indígena @anabeatrizbarr0s indígena da etnia Pankará e o @alemao_silvas .
Foram dias de aprendizado e serviço junto ao povo Kaingang que despertaram o desejo de dar continuidade a ações de extensão, um dos pilares do processo de formação das universidades públicas.
Assim, logo que retornaram da imersão Ana, Luiz, professora Gisele e a assistente social Rossana se reuniram e propuseram a criação de um projeto que fosse multiprofissional e que atendesse aos povos indígenas e quilombolas da região. Assim, convidamos a estudante quilombola, @jessicafernandesprates_1997 , a integrar o projeto que então começou a ter forma.

Assim nasceu o projeto de extensão PASQUIN – Projeto Multiprofissional de Atenção a Saúde Quilombola e Indígena.

Pasquin na comunidade indígena  Guarani, da Aldeia Nhu Porã,  em Torres:

Em novembro de 2022, mais estudantes da fisioterapia chegaram no projeto e então fizemos nossa primeira visita enquanto PASQUIN ao povo indígena Guarani, da Aldeia Nhu Porã em Torres. Fomos apresentados ao cacique Mário pelo estudante @claudemirmvaz , que viabilizou nosso encontro e nos acompanhou nas primeiras propostas de ações na comunidade durante as semanas que se seguiram. Ouvimos as mulheres, crianças e as profissionais da Saúde Indígena a fim de compreender quais as necessidades da comunidade e atuar onde eles mais necessitam. Em 2023 retomamos as atividades e tivemos encontros muito potentes, mas infelizmente devido a alguns entraves estruturais em maio suspendemos as atividades na Aldeia. Esta decisão foi necessária para que pudéssemos nos preparar melhor e também para conseguir as garantias estruturais e financeiras que garantissem a continuidade do projeto.
Mas sempre tivemos certeza da luta que nos move e que voltar é uma questão de tempo!

Pasquin em parceria com a Atlética do curso de medicina faz ação social na comunidade indígena.

A arrecadação de alimentos contabilizou aproximadamente 498 cestas básicas,  além dos itens avulsos, totalizando mais de 3 toneladas de alimentos.
Os II Jogos Internos da Medicina ocorreram entre os dias 21 e 24 de setembro.

O evento une as turmas de Medicina da UFSC Campus Araranguá através de jogos e integração e, para fortalecer ainda mais a causa, uma das modalidades foi a Prova de Filantropia, a qual incentivava cada equipe a arrecadar o maior número de cestas básicas para serem destinadas à Aldeia Nhu Porã e ao Quilombo Maria Rosalina. Com a ajuda da Turma 1 até a Turma 9 obtivemos o recorde de arrecadações com um total de 498 cestas básicas mais itens avulsos como café, bolachas e farinhas.

 

Gostaríamos de agradecer a todos aqueles que nos ajudaram a contribuir com as arrecadações dessas cestas e itens, a comunidade, aos familiares, professores, amigos e, em especial, as nove turmas de Medicina do campus. Juntos conseguimos fazer a diferença!! (Mensagem da Atlética a comunidade)

 

Pasquin na comunidade Remanescente de Quilombola Maria Rosalina – Araranguá:

E vc sabia que em Araranguá tem um quilombo urbano?
Enquanto ainda nos recuperávamos da suspensão do projeto na Aldeia, fomos procurados pela Dona Custódia, liderança do QUILOMBO MARIA ROSALINA @comunidademariarosalina e pela Luciana do MNU que nos contaram sobre o processo de reconhecimento do quilombo pela Fundação Palmares e das necessidades que enfrentavam naquele momento. Assim, com novas demandas os estudantes se organizaram para atender ao quilombo. Foi feita uma reunião com os professores da educação quilombola de Araranguá e também realizada uma Festa Junina para arrecadar alimentos as famílias moradoras do quilombo.
Outras ações voltadas pra saúde desta população estão sendo pensadas e planejadas e estamos nos preparando pra isso!

                   Pasquin em articulação com o movimento negro unificado

Arraiá do Pasquin

 

Pasquin na escola quilombola

 

 

Ação social na comunidade Remanescente de quilombola  Maria Rosalina

 

 

Curso Letramento Racial/2023

Curso: Letramento Racial/2023

 

 

O NEABI em parceria com o Projeto Multidisciplinar de Atenção à Saúde Quilombola e Indígena lançam o curso de letramento racial, contanto com a aula inaugural “Racismo e Antirracismo”, ministrada pelo Prof Drº João Matheus Acosta Dallmann. O curso teve início ontem, 25/09/2023, das 17h 30 às 18h30 e terá encontros presenciais na sala 112, quinzenalmente, com transmissão no  canal do youtube NEABI UFSC ARARANGUÁ

Aula: Racismo e Antirracismo

Contamos com apresentação cultural do grupo de danças urbana da Casa da Fraternidade/ARA

Cronograma do curso:

25/09 – Aula:” Racismo e Antirracismo” 

23/10- Aula: Conceituando as expressões do racismo

Programa do Novembro Negro

10/11/2023: Aula aberta – 1º Encontro do Comitê Técnico de Saúde da População Negra de Florianópolis

21/11/2023: Aula aberta- Medicalização da pobreza e racismo

04/12/2023-Encerramento do curso

Dúvida e contato: neabi.ara@contato.ufsc.br

Projeto Dança Livre na UFSC

 

Projeto de Extensão- Dança Livre na UFSC –promovido pelo NEABI,  visa criar espaço de expressão artística e de promoção de saúde mental no ambiente universitário e na comunidade de Araranguá.

Destacamos que, é possível utilizar a linguagem artística como ferramenta de saúde mental, possibilitando os indivíduos possam entrar em contato com a sua própria linguagem, como processo de autoconhecimento e reconhecimento do ambiente e dos códigos que o compõem, para assim poder criar novos significados para esses códigos. Esse espaço é terapêutico por se basear no acolhimento, na livre expressão dos sujeitos e potencializar a capacidade criativa e o desenvolvimento social e emocional dos participantes (MARTINI, 2019).
A dança, a dramatização, a pintura e as artes plásticas são meios de acolher o ser humano em toda sua complexidade. A arte, enquanto manifestação criativa do ser humano na sua luta interior, tem sido resgatada enquanto prática terapêutica na assistência em saúde mental (RIBEIRO, 2007). São reconhecidas como oficinas terapêuticas espaços de expressão plástica, verbal, corporal e musical, além da fotografia e do teatro. A dança, como uma proposta que possibilita a expressão corporal, conforme acima citado, tem o potencial de promover maior integração social, manifestação de sentimentos e desenvolvimento de habilidades corporais. (BRASIL, 2004). Parceiros: agente de cultura do campus Araranguá.

Os encontros serão na Cantina no Campus Araranguá/UFSC conforme agenda:

Conhecendo um pouco de cada estilo de dança:

      

Aguardamos todas/os/es!!

você gostou da proposta e gostaria de estar conosco neste projeto como oficineiro, entre em contato pelo e-mail: neabi.ara@contato.ufsc.br .

já começamos as aulas com muita animação:

Aula de forró:

Aula de Breanking :

Mais fotos: Aqui!

Inscrições

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